as 10 + | Saúde íntima feminina: categoria destino!
As mulheres demandam por itens de saúde íntima todos os meses, fato que gera alto fluxo nas farmácias. Entre os itens mais consumidos estão os absorventes descartáveis externos, os internos; e os sabonetes líquidos íntimos; além de duas novas categorias com muito potencial de serem exploradas, como os lenços umedecidos e os desodorantes íntimos.
Segundo informa o head de trade marketing da Bayer Consumer Health, Alexandre Andrian, considerando questões socioeconômicas brasileiras relacionadas ao acesso a médicos e profissionais da saúde, as lojas têm um papel fundamental em educar, explicar e dar acesso aos itens dessa categoria. Principalmente quando se trata dos que ficam no autosserviço. “Ainda existe um certo distanciamento entre alguns itens da cesta de saúde íntima feminina, pois há falta de educação/conhecimento, além dos “tabus” relacionados a algumas categorias como candidíase e vaginose bacteriana, por exemplo.”
O perfil de consumidoras varia muito. O executivo diz que é difícil cravar um perfil específico pois ele engloba desde jovens de 18 anos de idade, até mulheres mais adultas, com 65+. “Todas podem ser acometidas por questões relacionadas à sua saúde íntima. Seja uma candidíase ocasionada pelo uso prolongado de biquíni, ressecamento vaginal, incontinência urinária, menstruação. São diversos fatores e não há um único perfil. Mas, uma questão é certa: é imprescindível deixá-las confortáveis e seguras no momento da compra.”
Ele reforça que a shopper desta categoria precisa da loja e, por ter algumas categorias vistas como tabu, vai direto, rápido e sem muito rodeio. “É uma categoria muito mais de destino por conta de problemas pontuais (como candidíase) ou por hábito (absorventes), e bem menos por impulso.”
Existem condições da saúde íntima feminina que abalam emocionalmente as consumidoras, como vergonha, medo e até culpa. Confunde-se as condições que ocorrem por questões de variação do pH vaginal, imunidade, clima, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) ou falta de higiene. Andrian ressalta que existe um trabalho fundamental entre indústria e varejo para proporcionar facilidade de acesso. “Por parte da indústria, de proporcionar educação, portfólio e pesquisa; e do varejo, acesso e informação. Sobre o acesso nas lojas, é físico mesmo. Produto na gôndola. Primeira prateleira, para pegar e não se sentir intimidada por algum tabu/vergonha.”
A indústria, hoje, investe pesado em pesquisa e desenvolvimento. É importante que se faça uso das pesquisas e informações para que se tenha um portfólio otimizado para um varejo com um espaço tão restrito. Um ponto fundamental é ter o sortimento. A shopper quase não quer ir presencialmente às farmácias, sendo assim, não ter o produto é fatal para o varejo.
O líder de marketing de Dermacyd, Eduardo Magalhães, pontua que, dentro de higiene íntima, os itens de maior consumo são os sabonetes íntimos no formato líquido, sendo que a maior parte em fragrância floral. “Hoje, no portfólio da marca Dermacyd, temos desde itens específicos para experimentação até kits com um custo benefício melhor, para aquelas consumidoras que já usam a categoria com frequência. É importante que o varejista tenha algumas dessas variações de tamanhos e possivelmente de fragrâncias também, já que se trata de um fator importante na hora da compra.”
Para ele, dois pontos importantes para a categoria são: em primeiro lugar, a distribuição, já que em muitas lojas no Brasil a categoria ainda pode não estar presente. Em segundo lugar, trazer informações educacionais sobre os benefícios de usar sabonete íntimo, já que uma parte considerável das mulheres brasileiras ainda não veem relevância na categoria.
A Sanofi busca sempre inovar em suas fórmulas, trazendo a melhor tecnologia para os produtos. “Além disso, analisamos consistentemente as tendências do mercado. Também buscamos entender o que as nossas consumidoras gostariam ou sentem falta na categoria, como por exemplo uma fragrância diferente, um benefício relevante como auxiliar na prevenção de maus odores, entre outros”, esclarece.
Dez dicas para vender mais as categorias que englobam saúde e higiene íntima feminina
• Disponibilizar os produtos no autosserviço.
• Ter um sortimento para as diversas ocorrências dentro de saúde íntima.
• Capacitação do time de loja.
• Execução de materiais de visibilidade.
• Preço correto.
• Quantidade de produto adequada.
• Deixar as shoppers confortáveis e seguras no momento da compra.
• Proporcionar facilidade de acesso.
• Produto na gôndola, sem rupturas.
• Categoria exposta na primeira prateleira, para pegar e não se sentir intimidada por algum tabu/vergonha.
Fonte: head de trade marketing da Bayer Consumer Health, Alexandre Andrian