em foco | E-commerce: é preciso ter!
Um instituto da Inglaterra fez uma pesquisa perguntando aos entrevistados: se o local onde você estivesse pegasse fogo e você só pudesse apanhar e levar com você um objeto, qual seria? Bem, em terceiro lugar ficou a carteira. Em segundo, a aliança de casamento. E adivinhe qual objeto ficou em primeiro lugar? Tenho certeza que você deve ter pensado o celular. E acertou! Foi ele mesmo”.
A história narrada pelo consultor especializado em varejo, sócio-diretor da LeadersLab Treinamento & Consultoria, Jorge Inafuco, é perfeita para mostrar a importância do mobile e do digital na vida da grande maioria das pessoas. “Logo, o e-commerce é fundamental para o setor de farmácias e drogarias. Pode-se discutir qual é a participação do e-commerce dentro do negócio, mas não há volta, o comércio eletrônico é uma realidade e veio para ficar. O fato é que como o cliente hoje é ‘digital’, possui um smartphone em mãos, é muito fácil para ele comprar online em milhares de empresas. Por isso, você tem de garantir que esse cliente também o conheça no mundo digital e, principalmente, compre de você, seja na loja física ou no comércio eletrônico.”
Mas, antes de investir em hardware e software, é preciso investir no elemento humano. É preciso pesquisar, estudar, conversar, visitar. Inafuco diz que podem ser outras farmácias, mas também podem ser outros tipos de varejo e negócios. Só depois de muito aprendizado e mudança de mindset é que vale a pena, de fato, começar a pisar no acelerador. “Comece pequeno, principalmente se a sua farmácia física já está bem estabelecida e madura. Seguindo esta linha, pode-se tentar aumentar o relacionamento e a interação com o cliente, por meio do WhatsApp e, com isso, gerar maior engajamento e vendas.”
O co-founder da MyPharma, Carlos Soccol, complementa dizendo que o e-commerce se tornou fundamental para farmácias e drogarias, pois permite ampliar o alcance de seus produtos, facilitar a compra para o cliente e proporcionar maior conveniência. “Além disso, com o e-commerce, é possível oferecer promoções exclusivas, ter acesso a um banco de dados valioso de clientes e aumentar a fidelização. Mais de 8% do share de vendas em farmácias já ocorrem no e-commerce. Antes da pandemia, este dado era próximo a 3%.”
Ele diz ainda: “Para começar um e-commerce, é necessário seguir algumas etapas importantes, como definir um nicho de mercado, escolher uma plataforma de e-commerce, criar uma identidade visual atrativa, cadastrar os produtos, definir os preços, criar políticas de entrega e pagamento, entre outras. Mas, mais do que isso, antes, é necessário ‘inputar’ a cultura de e-commerce dentro da farmácia, para os colaboradores. É necessário reconhecer que o digital é realidade e que toda a equipe esteja alinhada. O e-commerce proporciona um crescimento vertical enorme, se bem trabalhado, e com muito menos custos.”
No que diz respeito à precificação de produtos, o especialista comenta que a prática não deveria ser diferente. Segundo Inafuco, a melhor opção é não deixar os canais (loja física e e-commerce) competirem entre si. “No entanto, o bonito da estratégia empresarial (e isso independe de tamanho) é que ela é baseada em cenários e decisões. Uma prática muito comum no setor é que para o produto vendido no balcão costuma-se dar algum desconto. Logo, no canal de e-commerce, talvez a gente perceba que podemos trabalhar com o mesmo preço da loja, mas que, na prática, ele vai ser maior, uma vez que não faremos essa negociação de desconto ‘frente a frente’ com o cliente. Outro ponto importante é que não é nenhum pecado se cobrar alguma taxa de entrega. Claro que ela não pode ser abusiva, nem deve ser tratada (pelo menos em um primeiro momento) como fonte de lucro.”
Uma estratégia muito boa para o canal de e-commerce é conseguir trabalhar com categorias e produtos que ofereçam uma boa margem e ticket médio superior, mas que não têm bom desempenho na loja física.
MyPharma: solução para as farmácias
A MyPharma é uma plataforma de e-commerce para farmácias e drogarias que oferece uma solução completa, incluindo a personalização, integração com todos ERPs de farmácia do Brasil, apoio completo em marketing digital e suporte técnico especializado, facilitando a vida dos clientes e permitindo que esses estabelecimentos se tornem mais competitivos e rentáveis.
MyPharma tornou-se a maior plataforma de e-commerce para farmácias e drogarias do Brasil.
O investimento para começar um e-commerce pode variar, mas existem opções mais acessíveis, como plataformas pré-configuradas, que podem ser uma boa opção para quem está iniciando, que é o caso da MyPharma.
O executivo ressalta que os resultados de um e-commerce para farmácias e drogarias podem ser significativos, com um aumento nas vendas e no alcance da marca, além de um maior engajamento e fidelização dos clientes. Temos um benchmarking médio de aumento de 19k a 30k de aumento de GMV (Gross Merchandise Value, que significa volume bruto de mercadorias) nas farmácias que são nossas clientes, após a adesão ao e-commerce.
“Para selecionar o mix de produtos para o e-commerce, é importante levar em consideração a demanda dos clientes, a concorrência, a margem de lucro e outros fatores estratégicos. Para pequenos e médios varejistas, é importante buscar um equilíbrio entre a variedade de produtos e a viabilidade financeira. Nossa recomendação é sempre incluir o estoque físico por integral. Por isso, a MyPharma é a única empresa de e-commerce que integra com todos ERPs de farmácia do Brasil, para integrar quase que em tempo real o estoque físico da farmácia com o e-commerce, de forma automatizada”, explica.
A MyPharma é uma plataforma de e-commerce que oferece uma solução completa para farmácias e drogarias.