Layout inteligente, mais vendas para o seu PDV
A construção de um bom layout envolve uma série de fatores. Veja como organizar a sua farmácia da melhor forma
Layout e faturamento. Essas duas palavras têm total ligação quando se trata do canal farma. Isso porque uma farmácia sem um layout eficiente e estratégico, possui áreas frias de circulação, não aproveita o potencial que o varejo farmacêutico entrega e, por consequência, perde vendas, conforme alerta Régis Rodero, diretor comercial da Metalfarma.
“Ao chamar uma loja de conceitual, não estamos falando apenas do seu apelo visual e de gôndolas e prateleiras específicas, mas de um pacote de assertividade: mobiliários certos nos layouts corretos que geram fluxo de compra criando ganhos positivos. Além disso, ter uma layoutização adequada facilita a negociação de determinados espaços com a indústria e proporciona conforto e bem-estar aos clientes”, afirma Régis.
A primeira impressão é a que fica
Régis explica que o primeiro passo para a construção de um layout eficiente é entender qual o público-alvo que se quer atingir. É importante conhecer o entorno do comércio e perceber qual a faixa etária predominante, poder aquisitivo e os hábitos dos consumidores.
“A circulação efetiva das pessoas, o que chamamos de fluxo de compra, é o resultado de uma inteligência aplicada no layout a qual faz com que uma categoria converse com a outra, provocando a jornada de aquisição perfeita e a melhor experiência possível”.
Sandrino Vejar, diretor de marketing das marcas de skin health e selfcare da Johnson & Johnson Consumer Health Brasil, complementa informando que alguns estudos mostram que a loja deve criar um caminho para que o shopper transite por todo o espaço e interaja com o maior número de setores. Por esse motivo, aqueles que são geradores de tráfego/destino precisam estar mais próximos do fim do estabelecimento.
“Uma boa layoutização é capaz de ampliar a cesta de compra com mais produtos. Segmentos correlatos podem levar uma solução completa para o cliente, fazendo com que ele tenha um ticket mais elevado. Vale lembrar que, como os medicamentos são destino na farmácia, é fundamental contar com displays para os itens não prescritos com o objetivo de aumentar a chance de interação e aquisição”, ressalta Sandrino.
Existe um modelo de layout padrão?
Segundo o diretor comercial da Metalfarma, a inteligência ao se projetar, seja a loja popular, premium ou convencional, ela precisa conversar com seu público e apresentar os setores da melhor maneira, promovendo uma ótima atmosfera e experiência de compra. Não existe uma fórmula mágica ou um modelo ideal pelo fato de cada prédio ser diferente. Porém, Regis dá algumas dicas para as farmácias de vários tamanhos:
- • Até 100m: É comum a não utilização de caixas, mas é necessário ter um bom gerenciamento por categorias para que todo o PDV tenha circulação, fazendo com que os clientes sintam-se a vontade.
- • Acima de 150m: Os terminais de checkout já são bem-vindos e, talvez, alguns grupos de cubos promocionais provocando a ideia de preços baixos podem fazer toda a diferença.
- • Acima de 200m: Esse formato de estabelecimento viabiliza trabalhar os setores que são foco como, por exemplo, espaço dermocosméticos, perfumaria, ortopédicos, suplementos.
Dependendo do perfil da cidade em que a farmácia se encontra, é possível elaborar uma gôndola de variedades para viagem.
“As oportunidades existem, vale se atentar aos detalhes e oferecer esse atrativo aos consumidores, lembrando que cada projeto deve ser estudado de acordo com as características do local, do público e do posicionamento estratégico para se obter o resultado esperado”.
A inteligência ao se projetar, seja a loja popular, premium ou convencional, ela precisa conversar com seu público e apresentar os setores da melhor maneira, promovendo uma ótima atmosfera e experiência de compra.
Materiais de PDV: Eles também fazem parte de um layout eficiente
Régis finaliza ressaltando que, quando bem trabalhados, os materiais de PDV trazem excelentes retornos. Segundo o diretor comercial da Metalfarma, os displays e acessórios que possibilitam o cross merchandising, por exemplo, podem ser utilizados em balcões e laterais de gôndolas, ampliando o potencial de venda das mercadorias neles expostas.
“Essas peças funcionam como pontos extras que não impactam na organização existente. Mas, o que podemos chamar de ‘febre do momento’ são os cubos de aços que têm diversos formatos de montagens e medidas específicas para serem usados conforme a área disponível, os quais também proporcionam um aumento de ticket médio realmente surpreendente”, adiciona.
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Revista Panpharma