Proteção contra os mosquitos em todos os lugares

Proteção contra os mosquitos em todos os lugares


Mix com marcas variadas, preço adequado e destaque adicional são pontos fundamentais para ampliar as vendas dos repelentes


Assim como os protetores solares, os repelentes são os queridinhos do verão e devem estar em destaque nas farmácias durante a estação. De acordo com Leticia Pires, gerente de produtos da RB, normalmente, é na temporada que 60% do negócio acontece justamente porque nessa época do ano os mosquitos se proliferam mais com o aumento das temperaturas e das chuvas ampliando, também, os casos de Dengue, Zika e Chikungunya.
“A preocupação com as doenças transmitidas por mosquitos é o principal fator para os consumidores procurarem a categoria. E como no verão a performance de vendas é muito superior, é importante gerarmos visibilidade do segmento para atingirmos maior potencial de ganhos”, adiciona Leticia. 


Mix e exposição efetivos contra os mosquitos

A gerente de produtos da RB mostra o quanto é  primordial ter o mix correto de formatos na loja, oferecendo um bom sortimento nas gôndolas. Isso porque, em 72% dos casos, o cliente abandona a compra se não encontra o formato que deseja. As opções que mais crescem são loção e spray.
Com relação à organização do segmento nas prateleiras, Leticia comenta que quanto mais repelentes expostos no estabelecimento, maior a chance de atingir o consumidor específico de cada marca.
“Hoje damos mais destaque para as loções, que são as versões que mais se desenvolvem no mercado, e ao princípio ativo DEET (composto químico que pode ser aplicado diretamente na pele ou nas roupas), que é o mais representativo na categoria. Porém, também é fundamental darmos visibilidade à icaridina (ativo que foi descoberto na pimenta e posteriormente sintetizado e é recomendado pela Organização Mundial da Saúde - OMS), que mais evolui atualmente, apesar de ainda ser menos representativa”, explica.


Sugestão de exposição

Fonte: Leticia Pires, gerente de produtos da RB



A categoria em tempos de pandemia 

Segundo Leticia, apesar da pandemia e de boa parte da população ter mantido o isolamento social, o mercado permaneceu estável em comparação ao mesmo período do ano passado. Até porque os mosquitos se proliferam nas cidades e podem picar as pessoas dentro de casa, transmitindo doenças como a Dengue. 

“Em São Paulo, por exemplo, houve um surto de pernilongos fora de época no mês de setembro de 2020. Os moradores se incomodaram com os insetos mesmo estando, em sua maioria, dentro de suas residências. Para grávidas, o risco é maior, já que a infecção pelo vírus Zika está associada à microcefalia nos bebês. O uso de repelentes é comumente feito fora de casa, mas as versões corporais podem sim serem utilizadas em ambientes fechados, desde que o consumidor leia as instruções do rótulo antes de aplicar”.

A gerente de produtos da RB também informa que, como a principal motivação de compra é o receio com as patologias transmitidas pelos mosquitos, ainda mais porque em 2020 o Brasil vem enfrentando um novo surto de dengue, ao mesmo tempo em que acontece a pandemia da covid-19, o público foca em itens com duração superior de proteção e em fórmulas com icaridina. 

No entanto, alguns clientes ocasionais optam mais no custo-benefício, pois pensam em usar o produto temporariamente enquanto estão em viagem ou passeio, escolhendo as versões com DEET.



Vendas aquecidas

Para Leticia, as principais estratégias para incrementar as vendas do segmento de repelentes é trabalhar com o mix de marcas, com o preço adequado e com destaque adicional, visando sempre priorizar os itens de melhor performance. 

“Também é essencial darmos visibilidade para as inovações da categoria, uma vez que 60% dos consumidores querem inovações no mercado”, complementa.