VAREJO FARMACÊUTICO | A previsão de quebra de patentes para 2024

VAREJO FARMACÊUTICO | A previsão de quebra de patentes  para 2024

O ano de 2024 está apenas começando, mas a indústria farmacêutica já está de olho em novidades. Várias patentes de medicamentos chegam ao fim neste ano e, com isso, esses remédios passam a estar disponíveis no mercado como genéricos, com preços mais acessíveis. Além disso, permite a entrada de novos players no segmento de genéricos.
De acordo com a Lei de Propriedade Industrial, que abrange os medicamentos, as patentes têm duração de 20 anos. Quando elas chegam ao fim, os remédios podem ser produzidos de forma genérica, com o preço ao menos 35% menor que o produto referência do laboratório que desenvolveu a fórmula.

Confira algumas patentes que vencerão neste ano:

Venvanse (Takeda)

Medicamento oral indicado para o tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A versão para uso adulto vence em fevereiro, enquanto a de uso pediátrico perde exclusividade em agosto.

Victoza e Saxenda (Novo Nordisk)

As injeções recombinantes de liraglutida têm as patentes expiradas neste primeiro semestre.

Eraxis (Pfizer)

O antifúngico intravenoso da Pfizer teve a sua patente original expirada em 2020, mas uma cláusula de exclusividade para tratamento de um novo público estendeu o período para até setembro de 2024. No Brasil, já é possível encontrar o genérico com o princípio ativo.

Stelara (Johnson & Johnson)

Utilizado no tratamento da Doença de Crohn e da psoríase, o medicamento perde a patente de uma das moléculas presentes na sua composição a partir da 2ª quinzena de setembro.

Zokinvy (Eiger/Merck)

O medicamento surgiu como um tratamento inédito contra a progéria, síndrome que causa o envelhecimento acelerado. A patente chega ao fim em julho de 2024.

Entresto (Novartis)

Destinado ao tratamento de insuficiência cardíaca, o Entresto combina sacubitril e valsartan. A patente expira ainda no primeiro semestre de 2024.